Millôr e Ínfima Parte do Seu Ministério de Perguntas Cretinas (1)

Millôr Fernandes em seu Livro Ministério de Perguntas Cretinas, Editora Desiderata, 2006.   Tudo o que segue é do Millôr, exceto explicação minha.   Vai sem aspas, mas é dele.

Pergunta: Cão que ladra, não morde?

Resposta: Geralmente.  Mas tem cachorros que conhecem o Provérbio e latem só para tapear.

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Pergunta: Pé de vento, calça meia?

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Pergunta:  E um surdo pode dizer que houve um assassinato?

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Pergunta:  Se há nos restaurantes mesas reservadas, por que não há mesas comunicativas?

Comentário meu:  Sim, deveria haver mesas comunitárias.  Os que estão sozinhos poderiam ter a opção de se sentarem à essas mesas e, mesmo nessas mesas, conversarem ou não com o vizinho.  Aliás, nos tempos do meu pai havia restaurantes com uma mesa meio-balcão, onde se sentavam os que estavam sós.  Essa mesa tinha o sujestivo nome de cocho.* (leia ao final o significado de cocho)

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Voltando ao Millôr

Pergunta: Será mesmo verdade que os linotipistas** só comem sopa de letras?  E por falar nisso, você gosta de sopa de batata da perna?

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Se o Diabo se portar bem, vai pro céu?

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* Espécie de vasilha, em geral feita com um tronco de madeira escavada, para a água ou a comida do gado, para se lavar mandioca, etc.:

** explicação livre minha “quem operava antigas máquinas que faziam parte do processo de impressão de livros/jornais/folhetos”

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