Meu pai, desde os tempos de Faculdade, sempre participou da política. Era amigo do Presidente Jânio, do prefeito Faria Lima, do governador Roberto Sodré, aliás, padrinho do meu pai de casamento, de deputados, enfim, de todo o mundo político.
Naquele tempo, não havia a obsessão por segurança que existe hoje. Certamente que a prefeitura e o governo do estado mantinham, ligada ao gabinete, uma pequena estrutura militar/policial. Mas com freqüência, ele e o prefeito Faria Lima saiam os dois sozinhos, sobretudo à noite, quando o Brigadeiro, como era chamado pelos que conhecia há mais tempo, gostava de passar/fiscalizar as inúmeras obras que vieram remodelar a cidade (avenida 23 de Maio, Rubem Berta, o alargamento da Rua Iguatemi, depois rebatizada com o nome de Av. Brigadeiro Faria Lima, Praça Roosvelt, entre outras).
Um conhecido dele e do prefeito Faria Lima estava desconfiado de que a mulher o traía. Sabendo dessa pequena estrutura de polícia/investigadores de que dispunham, pediu que eles colocassem alguém para seguir a mulher.
O prefeito passou a bola para meu pai que conseguiu o sujeito para fazer o serviço.
Alguns dias depois, missão cumprida, o investigador marca com meu pai para falar sobre o assunto.
Foi direto:
– Doutor, a mulher dá para todo mundo. Só não comi em consideração ao senhor e ao prefeito!!!
Caro Mayr,foi muito bom voce ter voltado com os casos,pois dispõe de material farto ,que seria mesmo criminoso não repartir com sua prosa leve.Uma arca onde repousam figuras interessantes captadas enquanto distraídas das “poses para a posteridade”,aberta a quem acessa o “Boca”.
Abraços do Pawlow
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Cara Fernando, Padrinho dos Casos parte 2:
Vou falar para você o mesmo que eu digo para o Cícero, que sempre escreve aqui: elogio de amigo não vale.
Não vale, mas me deixa contente.
Por enquanto já foram alguns casos no blog e usei apenas um ou dois do meu estoque. Vou torcer para eles surgirem e eu ter a perespicácia de perceber que se trata de bom tema.
Mais uma vez, obrigado
Grande abraço
Paulo Mayr
Entendi nada, isso foi verdade mesmo?
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Caro Júnior:
Aconteceu mesmo.
Divertido, né???
Abraços
Paulo Mayr
Bota divertido nisso, claro para o corno não foi né, kkk.
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Caro Júnior:
Fico contente que vc tenha gostado. Tenho mais casos menos picantes, espero que tb sejam divertidos.
Grande abraço
Paulo Mayr
Gostei muito do episódio político acontecido com seu Pai,nos tempos em que fazer política tinha glamor e um toque de Humor,mas com muita seriedade no trabalho.Casos como este,nos dias de hoje não mais acontecem,pois nos dias de hoje tudo é diferente na arte de administrar os bens públicos:mais segurança,mais divisões politicas e mais corrupção.
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Caro Cícero:
Como sempre, você matou a pau a coisa, tanto em relação à política de antigamente quanto à de hoje.
Abraços.
Paulo Mayr
História deliciosa. “Pitoresco” , adjetivo utilizado comumente na época e que melhor qualilficaria o caso.
Parabéns.
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Fernanda:
Eu tô virando um fazedor de média. Vou acabar ganhando o Troféu Pão com Manteiga. Digo que o Padrinho dessa Categoria, que chamei de Casos 2, é o Fernando Pawlow, leitor assíduo que se tornou meu amigo por conta do Blog. Você é a madrinha desse caso. Nos nossos passeios dominicais, sempre que quiser, pode sugerir outros casos para eu escrever aqui.
Beijo
Paulo