Comprei um aspirador de pó portátil, sem fio, para o carro. Ainda não usei.
Tô pensando em ir com ela ao cinema. O/A sujeito(a) começou a comer pipoca ao meu lado, eu meto o aspirador naquele balde e fim do problema.
Ah, se eu fosse o Make Tyson, o Anderson Silva, não pensaria duas vezes…
Deveria começar o texto por essa parte abaixo, a coisa chata.
Outro dia, eu e minha namorada no cinema. A búfala ao meu lado e seu balde de pipoca não pararam de fazer barulho. No começo, eu ainda fazia uns “psiu”! Depois, desisti.
Pois não é que ao final do filme, a búfala veio falar comigo e disse que eu deveria assistir filme em casa em DVD se não gostava de gente comendo pipoca ao meu lado.
Quando éramos crianças, os cinquentões/sessentões de hoje, ouvíamos com frequência, da boca de tios, avós e pais a civilizada norma vigente:
“Meu filho, a sua liberdade vai até onde começa o direito do próximo.”
Hoje o que impera é exatamente isso aí – mas ao contrário: a liberdade dos vândalos/búfalos é infinita; o cidadão, por sua vez, se torna a cada dia mais acuado, cerceado em seus direitos essenciais.
Voltando à parte divertida, com a qual deveria terminar e não começar o texto: Se eu fosse o Mike Tyson, o Anderson Silva…, meu aspirador portátil de pipoca (digo, de carro) teria muito trabalho.
Quiser ler mais sobre pessoas sem educação agredindo cidadãos, clique aqui
Caro Mayr, o os colegas de sala de exibição que descansam seus pés no braço da poltrona da frente? O qual vem a ser,em não poucas vezes, o “nosso” braço da poltrona?
E os que comentam cada segundo do filme? Fornecendo aos colegas da sala recitais de conhecimento cinematográfico?
E os que alojam seus casacos sobre a poltrona vizinha e fazem cara de quem não entendem português quando pedimos licença da cadeira? “Como, você quer sentar aqui? Pensei que poltronas também servissem como cabide.”
A figura do balde de pipoca está certa: se nós nos incomodamos com este comportamento, que aluguemos ou compremos DVDs e deixemos o chiqueiro ( que em outros tempos foi sala de cinema) para os porcos.Não se discute com gente do tipo.
Quando a pessoa ultrapassa limites e ainda vem tomar satisfação,é óbvio que se trata de um caso perdido,de uma patologia.
É o que tenho feito,há alguns anos. Me privo da tela grande, mas meus nervos agradecem. Qualquer discussão com essa gente é perda.Garantida.
Mas diga…você respondeu o quê à figura?
Excelente 2018 para você!
Abraço do Pawwlow
Caro Pawwlow:
Ela me pegou de surpresa. Mas não me irritou, ela vir “tomar satisfação”. Salvo engano, disse apenas:
– Você é muito educada!
E nada mais.
Eu Poderia ter dito algo do gênero que o colunista social disse para o tintureiro Japonês que lhe queimou o termo. Poderia ter dito:
– Gente educada como eu, não pode discutir com pessoas búfalas como você. E eu não vou discutir com você, pq vc é uma búfala. Passe muito bem.
Entretanto, limitei-me ao “VOCÊ É MUITO EDUCADA”.
Acho que já contei a história do colunista social e do tintureiro aqui. Não achei. Caso encontre, mando o link pra vc.
Que sejamos poupados de búfalos nesse ano que se inicia.
Abraços
Paulo Mayr