Existem aqui no Trombone alguns textos dos quais gosto muito e que postaria todos os anos, na época oportuna, mas não faço.
Não sei porque apenas abro exceção para dois. Um, às vésperas da Parada Gay e outro contendo frase a respeito do Dia Da Consciência Negra.
Acho legal a ideia de se ter um dia em homenagem aos negros. Sou a favor da emancipação das minorias e talvez o começo seja esse mesmo – um simples dia no calendário dedicado a esses grupos oprimidos. Mas a frase é bem legal, quem me passou foi o Saudoso Zé Rodrix. Ele disse que a frase foi feita por um grupo de amigos, entre os quais um negro. Lá vai:
“Inventaram UM dia da Consciência Negra só para deixar a negrada inconsciente o resto do ano”
Ocorreu-me também piada de domínio público a respeito do assunto. Aliás, piada que brinca com a falta de consciência negra do mais importante ídolo do esporte. Lá vai.
Um negro consegue driblar toda a burocracia; finalmente, é recebido por Pelé. Com paciência e generosidade, Pelé escuta todos os preconceitos e discriminações de que o outro estava sendo vítima. Paternalmente, Pelé tenta confortá-lo:
– Eu entendo bem o seu problema, meu filho. Eu também já fui preto.
Sem querer lavar as mãos, tanto a piada quanto à frase não são minhas. Gostando ou não da frase, da piada, do meu post, enfim, mais uma vez, este Trombone abre canal para quem quiser se manifestar sobre o tema.
De qualquer forma, Feliz Dia da Consciência Negra para todos, sejam sua consciência e sua pele da cor que forem!
É de se lastimar apenas que esse ano tenha caído no domingo e, assim, perdemos um feriado.
Negro lembra escravidão; coisa ignóbil e contra humanidade. Um negro, no Brasil, legalmente era classificado como “coisa” e no código civil estava relacionado na parte “direito das coisas”; como um imóvel, um animal ou uma ferramenta. Não é sem razão que a “elite escravagista” até hoje é saudosa deste horror, que lhe dava direito a viver à custa do outro. Boa lembrança Mayr
Clerson:
Sim, triste, muito triste.
Mas, graças a Deus, as coisas estão melhorando, democratizando-se
Abraços
Paulo Mayr
Bom dia Mayr; desculpe minha ausência, fim de ano – muito trabalho. Pois é Mayr, não gosto de chutar cachorro morto, ou quase morto. Pelé foi um grande jogador, eu o vi jogar. Um dos melhores, não digo melhor porque naquele tempo também existia muita gente boa: Didi, por exemplo. Hoje também há e os recursos moderno da televisão dão às imagens aparência muito melhor do que parece na realidade. Pelé, entretanto, não foi um exemplo de homem. Não só pelo fato de negar a cor da pele, mas também por negar reconhecer e abraçar uma filha fora do casamento, gente boa, que escreveu um livro e formou uma linda família. Coisas muito melhores do que os legalizados… mas deixa prá lá. Vamos celebrar o futebol o resto é melhor esquecer. Um abraço
Clérson:
Não tem do que se desculpar. O importante é que a ausência não se transforme em sumiço/abandono do boca. Não tenho nada contra o Pelé. Só acho mto chato quando ele fala de si na terceira pessoa. Aliás, nossos ídolos são bons. Não me lembro de os grandes ídolos envolvidos em escândalos. Aliás2, nosso povo é muito bom.
Abraços
Paulo Mayr