O folclórico político Adhemar de Barros, que foi governador de São Paulo na década de 60, quando o prefeito de cidade do interior ia começar a ler o discurso em sua homenagem, antes de banquete, muito rapidamente, tirava o papel do anfitrião e dizia:
– Pode deixar que eu leio em casa, manda servir logo o almoço!!!
Pois é exatamente a mesma vontade que tenho ao chegar a restaurante/bar em que sujeito tá tocando/cantando, músicas horrorosas, em caixas de som estropiadas (arrebentadas).
Café da manhã de hoje em Pousada de Penedo foi ao som de harpa paraguaia tocando Beatles..
Que vontade de dizer ao músico:
– Vende para mim seu CD e me deixa tomar café sossegado!!!
Se um dos privilégios de governador é não ser obrigado a ouvir coisa chata e barulhenta, penso seriamente em me candidatar nas próximas eleições.
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* Para o amigo Pawwlow, que gosta dos casos de políticos, jornalistas que posto aqui do Trombone. Quiser conhecer o Blog dele – FERNANDO PAWWLOW – CADERNOS, clique aqui
Caro Mayr, sem a grana do Adhemar, temos que sofrer tvs em bares, e tocadores de harpas.
Aqui em BH há variação medonha do cardápio sonoro: carrinhos com caixa de som, conduzidos por vendedores de cds piratas de sucessos evangélicos.Dá também vontade de comprar o estoque para me livrar da espera pelo ônibus com tal trilha sonora.
Curto muito teu arquivo mental de casos com gente ilustre, você o sabe.
Mais uma vez,obrigado pelo carinho com meu trabalho.
Abraço do Pawwlow
Caro Pawwlow:
Pois é, um inferno a obsesson, como eu chamo epidemia do final do milênio passado. Pior é que, infelizmente, vai durar todo esse terceiro milênio.
A propósito de casos, preciso achar meu arquivo no Word com todos os casos que tinha postado de uma só vez no Trombone e retirei. Retirei para ir postando um a um. Preciso achá-los. Caso não encontre no caos do computador, eu os tenho impressos.
Grande abraço
Paulo Mayr