Entenda um pouco mais o 11 de setembro, os ataques em Paris da última sexta-feira, nas bem fundamentadas linhas do amigo Mário Michel Cury.*
“O inimigo do meu inimigo é meu aliado!”
Assim, na década de 80, os EUA recrutaram o saudita Osama Bin Laden para expulsar os soviéticos do Afeganistão. Foi treinado e armado para esde fim. Vitorioso, junto com talibans transformaram o Afeganistão no reduto “idade média” a que o mundo passou a assistir.
Posteriormente, Bin Laden voltou suas armas contra quem o armou.
Trinta anos depois, os EUA repetem sua estratégia.
Perdendo a oportunidade de invadir a Síria por intervenção da Rússia, que ajudou o presidente local, Bachar El Assad, a retirar dali algumas armas que estariam sendo usadas como pretexto para invasão do país (mesma estratégia usada para invasão do Iraque), os EUA passaram a financiar e armar a oposição local ao presidente, que veio a se constituir no “estado islâmico” , que agora repete então a “traição” de Bin Laden.
No princípio de toda essa trapalhada, está, obviamente, o petróleo.
Em seu nome já foram destruídos a Líbia, o Iraque, a Síria , (não coincidentemente os três países regionais de governo laico e desenvolvimentista), e o interesse na destruição da Síria, além do acesso ao mediterrâneo para o petróleo, está no fato desta ser aliada do Irã, com seu anti americanismo e poços de petróleo.
Aliás, importante notar que o direito ao butim da Líbia foi oferecido desta vez para Itália e França! Esta, que em discurso, é tão humanista!!!”
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Mário Michel Cury é arquiteto.