Arquivo mensais:maio 2015

Guerrero, Que Pena…

Triste, estou bem  triste com a saída do Guerrero do Corinthians.

Entretanto,  sempre lembro que o gol mais decisivo e, talvez o mais importante na História do Corinthians para ser BI Campeão de Futebol foi o  do Romarinho na Argentina, contra o Boca Juniors. O   impressionante é  ele entrou em Campo durante o jogo e o primeiro toque que ele deu, um chute seco, sem drible, sem nada, fez o gol.  Esse gol deixou o Corinthians em situação privilegiada para o jogo de volta  aqui no Brasil.

Guerrero marcou  o Gol do Bi na partida Final do Mundial de Clubes, entretanto continuo achando o do  Romarinho mais importante.

Guerreiro vai fazer muita falta, ah vai!!!

Sucesso para ele no Flamengo.

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Veja o Gol do Guerrero, na última partida do Campeonato Mundial de Clubes – clique aqui

Gol do Romarinho contra Boca Juniors – Clique aqui

A FALTA QUE ELA FAZ TAMBÉM PARA MIM

Crônica do Fernando Sabino excelente tem o título  A Falta que Ela me Faz.  Acho que li no Ginásio.  Curioso é que esse ELA não se refere a ex-namorada, ex-mulher, ou ex-amante.  Refere-se  à empregada dele.

Pois bem,  minha querida empregada Rosa casa-se depois de amanhã.  Hoje foi o último dia dela, antes de férias de mais de um mês que  vai tirar.

E eu já estou sofrendo por antecipação.

Amigos da Faculdade me mandaram email propondo que nosso próximo  encontro periódico fosse na minha casa com Comidas de Botequim.  Adoro Comidas de Botequim, mas, como a Rosa não estará aqui, pedi  que se adiasse a coisa.  Ela deixou a geladeira cheia de pratos gostosos e acompanhamentos preparados.  Mas hoje, o  jantar vai ser pães com queijo, para economizar louça.

Delicie-se com  a Crônica de Fernando Sabino e já fique imaginando como estarei nas próximas semanas!!!

A FALTA QUE ELA ME FAZ

 

Como bom patrão, resolvi, num momento de insensatez, dar um mês de férias à empregada. No princípio achei até bom ficar completamente sozinho dentro de casa o dia inteiro.

Podia andar para lá e para cá sem encontrar ninguém varrendo o chão ou espanando os móveis, sair do banheiro apenas de chinelos, trocar de roupa com a porta aberta, falar sozinho sem passar por maluco.

Na cozinha, enquanto houvesse xícara limpa e não faltassem os ingredientes necessários, preparava eu mesmo o meu café. Aprendi a apanhar o pão que o padeiro deixava na área ” tendo o cuidado de me vestir antes, não fosse a porta se fechar comigo do lado de fora, como na história do homem nu.

Esticar a roupa da cama não era tarefa assim tão complicada: além do mais, não precisava também ficar uma perfeição, já que à noite voltaria a desarrumá-la.

Fazia as refeições na rua, às vezes filava o jantar de algum amigo e, assim, ia me aguentando, enquanto a empregada não voltasse. Aos poucos, porém, passei a desejar ardentemente essa volta.

O apartamento, ao fim de alguns dias, ganhava um aspecto lúgubre de navio abandonado. A geladeira começou a fazer gelo por todos os lados ” só não tinha água gelada, pois não me lembrara de encher as garrafas.

E agora, ao tentar fazê-lo, verificava que não havia mais água dentro da talha. Não podia abrir a torneira do filtro, já que não estaria em casa na hora de fechá-la, e com isso acabaria inundando a cozinha.

A um canto do quarto um monte de roupas crescia assustadoramente. A roupa suja lava-se em casa ” bem, mas como” Não sabia sequer o nome da lavanderia onde, pela mão da empregada, tinham ido parar meus ternos, provavelmente para sempre. E como batiam na porta!

O movimento dela lá na cozinha, eu descobria agora, era muito maior do que o meu cá na frente: vendedores de muamba, passadores de rifa, cobradores de prestação, outras empregadas perguntando por ela.

Um dia surgiu um indivíduo trazendo uma fotografia dela que, segundo me informou, merecera um “tratamento artístico”: fora colorida à mão e colocada num desses medalhões de latão que se vêem no cemitério. ” Falta pagar a última prestação disse o homem. Paguei o que faltava, que remédio”

Sem ao menos ficar sabendo o quanto a pobre já havia pago. E por pouco não entronizei o retrato na cabeceira de minha cama, como lembrança daquela sem a qual eu simplesmente não sabia viver.

Verdadeiro agravo para a minha solidão era a fina camada de poeira que cobria tudo: não podia mais nem retirar um livro da estante sem dar logo dois espirros. Os jornais continuavam chegando e já havia jornal velho para todo lado, sem que eu soubesse como pôr a funcionar o mecanismo que os fazia desaparecer.

Descobri também, para meu espanto, que o apartamento não tinha lata de lixo, a toda hora eu tinha de ir lá fora, na área, para jogar na caixa coletora um pedacinho de papel ou esvaziar um cinzeiro. Havia outros problemas difíceis de enfrentar.

Um dos piores era o do pão: todas as manhãs, enquanto eu dormia, o padeiro deixava à porta um pão quilométrico, do qual eu comia apenas uma pontinha ” e na cozinha já se juntava uma quantidade de pão que daria para alimentar um exército, não sabia como fazer parar. Nem só de pão vive o homem.

Eu poderia enfrentar tudo, mas estar ensaboado debaixo do chuveiro e ouvir lá na sala o telefonema esperado, sem que houvesse ninguém para atender, era demais para a minha aflição.

Até que um dia, como uma projeção do estado de sinistro abandono em que me via atirado, comecei a sentir no ar um vago mau cheiro. Intrigado, olhei as solas dos sapatos, para ver se havia pisado em alguma coisa lá na rua.

Depois saí farejando o ar aqui e ali como um perdigueiro, e acabei sendo conduzido à cozinha, onde ultimamente já não ousava entrar. No que abri a porta, o mau cheiro me atingiu como uma bofetada. Vinha do fogão, certamente.

Aproximei-me, protegendo o nariz com uma das mãos, enquanto me curvava e com a outra abria o forno. ” Oh não! ” recuei horrorizado.

Na panela, a carne assada, que a empregada gentilmente deixara preparada para mim antes de partir, se decompunha num asqueroso caldo putrefato, onde pequenas formas brancas se agitavam. Mudei-me no mesmo dia para um hotel.

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Se eu estivesse com as finanças equilibradas, também não pensaria duas vezes e me mudaria para Hotel;  e, principalmente, antes de que minha vida chegasse a esse caos e eu, cá, sem o talento do Sabino para transformar a desgraça em deliciosa crônica.

Amigos, desejem-me boa sorte, ou até sofrimento tênue!!!

Rosa, volta logo!!!

Ofurô para Cachorros!!! Era o que Faltava

Além de Banho, Tosa,  “Hotel”, Pet Shop da Rua  Pamplona, Zona Oeste de São Paulo,  tem Creche e, acredite, até Ofurô para cães.

Leandro Karnal, excelente historiador brasileiro, em Palestra sobre os Dias de Hoje, projetou uma série de Imagens de pessoas e fatos relevantes.  Em um deles,  bebê de poucos meses de idade.  Ele comentou que  grande parte das famílias mudam completamente suas vidas e passam a viver em função daquele novo ser.  É fato.  Comentei e, salvo engano ele e a plateia concordaram, que muito mais grave são pessoas e famílias cujas e prioridades são todas para os cães ou gatos.

Ofurô para cães, acho que nem se eu pensasse muito, conseguiria descobrir prova mais cabal de que eu estou certo!!!

Salvem As Inversões de Valores desse Mundo  Barulhento e de Cabeça Pra Baixo do Século 21!!!  A Liberdade de Cachorros latirem  dias e noites,  incomodando a vizinhança,  e de cheirarem canelas na Rua é Irrestrita, os cidadãos que se acuem em seus direitos mais elementares.

Quiser conhecer mais sobre Leandro Karnal,   Clique.  Quando souber que ele vai dar Palestra, empenhe-se para não perder.

Quiser ler aqui no Trombone mais absurdo envolvendo cachorros e seus donos, clique . É, de fato, inacreditável.

Política no Futebol, Muito Semelhante à Política dos Políticos

Sete pessoas ligadas à Fifa foram presas na Suiça, entre elas José Maria Marin,   “no maior escândalo de corrupção do Futebol Mundial”.

Faz tempo que digo, certamente já escrevi aqui,  na Política envolvendo  Futebol há tanta corrupção quanto na política política.  Também já escrevi que não sou tão ingênuo e sei que no momento em que há três pessoas juntas,  passa haver  política.

Nada demais nas linhas acima, mas não podia deixar passar sem escrever algo.

Termos que não Temos

Carlos, amigo da Padaria,  falou-me a respeito.  Como mostrei interesse, ele  enviou para mim.  São palavras para as quais não  existem correspondentes  em português.  Mesmo se existissem, não teríamos a oportunidade de usar a maioria delas.  Parece que, além dessas 17, há uma outra série.  Lá vão as da primeira leva.*

1 – Do alemão: Waldeinsamkeit

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing

Um sentimento de solidão ao estar envolto pelas árvores e em contato com a natureza. O poeta Ralph Waldo Emerson escreveu um poema sobre esse tipo de sensação.

2 – Do italiano: Culaccino

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

A marca de água que um copo gelado deixa quando é posto sobre as mesas – agora você pode descrever aquelas marquinhas de água.

3 – Do esquimó: Iktsuarpok

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Aquela sensação de que alguém está chegando e faz com que você vá verificar constantemente se há pessoas do lado de fora (também indicando um pouco de impaciência).

4 – Do japonês: Komorebi

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Uma palavra poética que os japoneses têm para descrever quando a luz do sol é filtrada pelas folhas das árvores antes de chegar ao chão, criando aquelas sombras e buracos de luminosidade.

5 – Do russo: Pochemuchka

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Termo para nomear aquelas pessoas que simplesmente fazem perguntas demais sobre qualquer tipo de assunto, os “perguntadores”.

6 – Do espanhol: Sobremesa

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Opa! Apesar de possuirmos essa palavra no português, o significado não é o equivalente na Espanha. Por lá, sobremesa é aquele momento em que conversamos com as pessoas que almoçaram e jantaram com a gente após termos terminado as refeições.

7 – Do indonésio: Jayus

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Uma gíria popular para definir o instante em que alguém conta uma piada muito ruim ou sem qualquer senso de humor, porém que mesmo assim as pessoas não conseguem evitar rir.

8 – Do havaiano: Pana Poo

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Sabe quando você esquece o lugar das chaves do carro, de casa ou qualquer outra coisa e leva os dedos à cabeça e faz aquele esforço para se lembrar? Pois é, os havaianos possuem uma palavra para essa atitude: panna poo.

9 – Do francês: Dépaysement

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Esse é o sentimento de não pertencer a um país ou cultura, de quando você se sentir deslocado de sua origem ou um imigrante em qualquer lugar.

10 – Do urdu: Goya

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Essa palavra é um tanto complexa, pois é normalmente utilizada para analisar as narrativas de histórias, se elas são capazes de criar um bom suspense e um senso de descrença do que pode ocorrer nas próximas páginas.

11 – Do sueco: Mangata

Fonte da imagem: Reprodução/Huffing Post

Essa palavra descreve aquele caminho de luz que a Lua cria com seu reflexo sobre a água do mar.

12 – Do tcheco: Litost

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Sentimento de quando alguém imagina o estado de sua própria miséria no futuro e fica agoniado com a possibilidade.

13 – Do alemão: Drachenfutter

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Termo para descrever os maridos que dão constantes presentes para suas esposas parar compensar as desculpas esfarrapadas de quando chegam muito tarde em casa.

14 – Do tcheco: Prozvonit

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Gíria para os que ligam para um celular somente uma vez e já desligam para que a outra pessoa ligue de volta. Algo equivalente ao nosso “dar um toque”.

15 – Do português brasileiro: Cafuné

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Opa! Uma palavra brasileira na lista. Esse termo todos nós já conhecemos e gostamos de receber, aqueles carinhos de mãe na cabeça.

16 – Do escocês: Tartle

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Aquele momento em que você vai cumprimentar ou apresentar alguém que não vê há tempos e esquece o nome do sujeito.

17 – Do japonês: Wabi-Sabi

Fonte da imagem: Reprodução/Carlos Romero

Estilo de vida em que consiste aceitar o ciclo natural do crescimento e declínio da vida, em encontrar a beleza cotidiana mesmo nas imperfeições diárias.

Bônus: Saudade?

“Desde sempre nos falaram que “saudade” é uma palavra essencialmente do português e que não existe tradução literal em outras línguas. Entretanto, isso não é totalmente verdade. Outros idiomas possuem sim equivalentes da palavra “saudade”, porém que nem sempre podem ser aplicados nas frases como nós brasileiros fazemos.

Apesar de ser considerada uma das palavras mais difíceis de traduzir no mundo, encontramos o termo em outras línguas, como no alemão (sehnsucht) e no polonês (tesknota). As variações do uso variam conforme as normas e a gramática dos idiomas, porém o significado original é o mesmo nas línguas que possuem a descrição do sentimento – independente de como ele é utilizado gramaticalmente. Pois é, parece que “saudade” não é algo exclusivo nosso. Em compensação, temos o “cafuné”!

Se conhecer alguma outra, pode enviar nos comentários.

*Nada do Texto acima é meu.  Postei aqui como recebi.

Vacina Contra Gripe Protege Mesmo e Não Oferece Perigo Algum

Telejornais informam que o prazo da Vacina Contra Gripe foi  dilatado.  Vai até o dia 5 de Junho.   Dos cinquenta milhões de habitantes  que deveriam ter se vacinado, até agora só  23 milhões já estão imunizados.

Médico competente amigo meu recomenda a vacina.  No primeiro, ou nos primeiros anos da vacina, houve alguns problemas.  Hoje, tá tudo sob controle e, de fato, a vacina protege.  Costumava ter uma gripe por ano.  Em 2014, tomei a vacina e não tive gripe.  Este ano já tomei a minha dose, dentro do prazo original.

Se você estiver nos grupos que devem se vacinar, não pense duas vezes.

Abaixo, quem deve se vacinar:

Todas as pessoas a partir de 6 meses de idade, que queiram se proteger da gripe e de suas complicações, podem ser vacinadas.

Além disso, são considerados indivíduos de risco e que devem receber a vacina:

  • pessoas com mais de 60 anos;
  • adultos e crianças com problemas pulmonares e cardíacos como asma, enfisema, bronquites crônicas, tuberculose e hipertensão;
  • fumantes de uma maneira geral;
  • gestantes a partir do 3º mês;
  • pessoas com doença renal crônica;
  • pessoas anêmicas;
  • pessoas doentes que estejam em fase de tratamento que reduz a imunidade (quimioterapia e portadoras do vírus HIV);
  • diabéticos;
  • pessoas que não possuam alergia às substâncias que compõem a vacina;
  • pessoas que dormem em grandes grupos como os albergados;
  • todos os indivíduos que convivem com esses grupos e profissionais da saúde de uma maneira geral.

Repetindo, você está em algum dos grupos acima???  Então vá!!!