Até há algum tempo, a tubulação subterrânea destinava-se apenas ao esgoto e à água. Hoje é uma infinidade de tubos que levam por baixo da terra fios de de telefone, energia e cabos de televisão, internet, sem contar o gás em muitos bairros.
Assim, a probabilidade de aparecerem defeitos a serem reparadas é imensa. Na esquina do meu prédio, praticamente toda semana, britadeiras rasgam o asfalto para consertar algo.
E tome barulho ensurdecedor infernizando com muita frequência a vida do munícipe. Ressalte-se: em geral, esses serviços são feitos madrugada a dentro.
Falando/escrevendo sério, se as ruas fossem cobertas de cascalho ou algo que não precisasse de britadeira semana sim, semana não, certamente a vida do cidadão seria infinitamente menos estressante. Para mim, usando uma expressão que já esteve na moda (ou ainda está, mas faz tempo que não ouço), o custo benefício seria imenso.
Comentei isso com amigo meu de padaria e ele disse que estou louco. Acho que não. Se eu estiver, de fato, louco, os culpados são as britadeiras, sem contar que muitas vezes uma espécie de retroescavadeira precisa completar que as sutis britadeiras apenas começaram.
Qualquer material, que dispense britadeira, é mais do que bem-vindo. Pelo menos por mim, meus esbugalhados tímpanos e nervos.
Talvez ninguém tenha parado e pensado nisso.
Isso é o preço de morar em São Paulo, o problema é bem pior, quando é feito um bom asfalto sem desvio de verba raro seria as manutenções.
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Caro Júnior:
O problema é mesmo o excesso de coisas por baixo da terra, digo, asfalto.
Abraços
Paulo Mayr