Grande inferno é estar com alguém que fica o tempo inteiro olhando o visor dos smartphones (smart/esperto???). Amiga minha, meio famosa, gente finíssima, foi convidada para almoçar com suas jovens colegas de trabalho. Ela aceitou, mas impôs condição: ninguém poderia ficar olhando as malditas telas durante o almoço.
Recebi há pouco vídeo interessante. Bar, preocupado que seus clientes de fato desfrutem o o ambiente, criou um copo de chopp cujo fundo tem um degrau e só para em pé se for apoiado sobre um celular. Óbvio que os búfalos obsessivos vão segurar o celular com uma mão; o chopp, com a outra e continuar infernizando o ambiente. A tentativa do bar, entretanto, é mais do que louvável. Assista ao vídeo. A que ponto chegamos, hein??? Solução definitiva mesmo seria, como já propus, que em todos os lugares onde fosse proibido o fumo também fosse proibido o celular. Se quiser ler, clique
Boa, tem que escolher que vício vai satisfazer.
O cara que vá telefonar la´fora.
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Vasqs:
Legal que cê tenha gostado.
Abraços
Paulo Mayr
Dom Paulo, no domingo passado fomos a família almoçar num restaurante em um shopping. A Consuelo reparou: em algumas (várias) mesas (principalmente com casais) as pessoas não conversavam, ficavam apertando o visor do aparelho “esperto” até a chegada da boia (quando abriam a boca para engolir o repasto). As relações pessoais estão sem assunto ou as inteligências não passam mais pela fala mas só se expressam pela ponta dos dedos em 120 caracteres ou em frases curtas (como as ideias)? E, vamos convir, esses digitadores não apreciam uma mozzarella de búfala (ainda na minha discordância contigo, quanto à meiguice bubalina), vão mesmo de quetchup no miojo.
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Caro Zé:
Sabe por que eles não apreciam muzzarella de búfala????
Por solidariedade, já que são búfalos, sem qualquer ofensa aos búfalos de quatro patas.
Falta de assunto justifica isso e, principalmente, a música ensurdecedora em todos os cantos desse mundo, vasto mundo redondo!!!
Veja isso, que já escrevi aqui
Após muitos anos fora do Brasil, morando na Europa e, salvo engano, até no Oriente, famoso articulista da nossa imprensa disse que se preparou com empenho para que na sua volta à Pátria não sofresse em demasia como o choque cultural a que seria submetido. Já devidamente instalado, confessou que o suposto choque cultural não ocorrera. Entretanto que não estava suportando era o “choque dos decibéis” (expressão dele). Mesmo a construção civil, segundo ele, nos países por onde passou, utiliza técnicas de modo a poupar os cidadãos do barulho excessivo. Estacas, naturalmente, têm que ser colocadas no local da obra. O barulho é grande, mas dura pouco. Já as serras-elétricas, usadas durante toda a construção, deveriam ser proibidas em bairros residenciais e comerciais. As peças já chegariam no tamanho certo nas obras. Imagino que o articulista se referia a isso, entre outras normas/medidas tomadas no exterior.
Abraços, querido José.
Paulo Mayr
Paulo,
Você usa a expressão “grande inferno” ao referir-se aos que tem que tolerar seu parceiro de mesa dando mais importância à telinha do celular do que a qualquer outra coisa. Porém faltou nomear os que agem assim, apesar de que sei que costuma chamá-los de búfalos Penso que precisaríamos reescrever as regras de etiqueta. Quem sabe elas poderiam aparecer nas telinhas alertando o usuário assim: “agora não é hora,desligue-me e converse com quem está com você.”
Beijos
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Vc está certa. Apenas como curiosidade. Grande amigo meu diz que ao estabelecer comparação desses tipos e búfalos, eu sou injusto. Injusto com os búfalos, imponentes e meigos animais; ao contrário dos de duas patas.
Beijos
Paulo
adorei ….é isso aí . Li uma entrevista do Antonio Fagundes numa revista e ele é dos nossos ! me senti mais forte ainda e isso só vem reafirmar o que penso a esse respeito.
bjs , lu pimenta
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Lu:
Bom que você gostou. Fico contente.
Beijo
Paulo Mayr