Ministro Dias Toffoli, protestando a respeito das penas aplicadas aos condenados do mensalão, diz que “multas e a recuperação de valores têm mais efeito “pedagógico” do que prender condenados”.
Como dizia ex-namorada, deixa eu entender, Ministro: o senhor propõe que não sejam efetuadas prisões e os condenados apenas paguem multas, é isso mesmo???
Interessante.
Se vingar essa idéia, certamente, o sujeito, antes de cometer ilícito, pensará mais ou menos assim:
– Beleza, eu vou fundo. Se der certo, vivo de papo pro ar até o fim da vida; aliás, vivemos – eu, meus filhos, netos… Deu errado, devolvo a grana, pago multa e estamos conversados, como diria a saudosa Aracy de Almeida.
Acho que nem o delinqüente mais folgado cogitaria ter tamanha mordomia!!!
Seria comico se não fosse trágico, acho que é assim a frase.
Imagina se virar moda, o cara pode trair a mulher, mas se ela descobrir, paga multa e esta tudo certo.
O cara assalta um banco, rouba milhões, aplica o dinheiro, faz investimentos e depois paga uma multa, vamos que vamos Brasil, um pais dos jeitinhos…….
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Caro Júnior:
É verdadeiramente inacreditável, não é mesmo???
Abraços
Paulo Mayr
Se em breve se confimar que os Ministros do Tribunal Federal deram a sentença que os condenados do mensalão não irão presos e sim pagar multas,de nada adiantou a credibilidade,que foi passada ao povo brasileiro.O que queremos é que seja feita a justiça devida…e colocar todos na cadeia,onde eles já deveriam estar,por tanto roubo aos cofres públicos e demais penalidades.
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Caro Cícero:
O melhor é esperar para ver no que vai dar.
Abraços
Paulo Mayr
Prezado Paulo: Sua estranheza em relação à fala do Ministro Tóffoli também é compartilhada pelo Diário de São Paulo que em sua edição de hoje (19 de novembro de 2012, página 8, seção Nossa Opinião), sob o título “Falou Toffoli, ministro do PT”, tece alentado comentário sobre o tema. Muito extenso para ocupar restrito espaço como este que o blog oferece aos seus leitores. Transcrevo apenas pequena parte. Depois de afirmar que: -“não ficou dúvida de que Toffoli falou como ministro do PT, como alguém colocado no Supremo com a missão de defender o partido pelo qual advogou por tantos anos, antes de servir no departamento jurídico da Casa Civil, sob as ordens do então ministro José Dirceu, e de ser nomeado advogado geral da União em governo petista”. Termina o editorial afirmando:”É um ministro do PT, que só fala contra a pena de prisão porque cardeais petistas estão sendo condenados à pena de prisão. Exatamente como fez o ministro Cardozo, aliás”.Como vê, prezado Paulo, o” Boca no trombone” não está sózinho. Parabéns pelo artigo. Abraço, Plínio.
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Caro Plínio:
Obrigado pela força de sempre, obrigado pelo elogio e por descobrir quem mais pensa igual a mim.
Grande abraço
Paulo Mayr