Não tenho a menor idéia do que levou minha empregada a se enganar naquela fria segunda-feira e me acordar umas duas horas mais cedo. O trânsito, uma beleza. Lugar para estacionar era o que não faltava. Não desconfiei de nada. Fui para o colégio, e as portas fechadas. Pergunto as horas. Eram umas cinco e meia. Conformado, para matar o tempo, fico passeando pela rua. Entro na igreja da Consolação, medito, contemplo. Saio, vou tomar um café. Estava na Rua Augusta e uma boate ainda permanecia aberta. Entrei. Encontro um conhecido que, carinhosamente, batendo nas minhas costas diz:
– Aí, hein, Paulinho, altas curtições!
Eu, com ar mais dúbio do mundo:
– Você nem imagina… Você nem imagina…
Dar um olhadinha… pode custar caro,pois a primeira impressão é a que,quem viu,ai avaliar você.Acredito que todos nós, já tivemos uma momento,em que para matar o tempo,entramos em um lugar…e de repente acontece um fraga de alguém…e como vamos explicar que foi por um momento e que não tinhamos a intenção de ir para lá.
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Caro Cícero:
Mas o que aconteceu foi isso mesmo. Eu indo para o colégio e o meu amigo terminando a noitada.
Abraços
Paulo Mayr
Paulo, imagine caso tivesse namorada e ela ficase sabendo, você iria dizer: – não é isso que voce esta penssando, kkkkkkk
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Caro Júnior:
Essa história foi exatamente assim que aconteceu.
Abraços
Paulo Mayr