Gosto de quase todo tipo de humor, até de humor negro – hoje, politicamente, incorreto. Aliás, piada é quase impossível não ser politicamente incorreta. Não gosto do humor que eu batizei de excretivo (sobre excreção) e também coisa muito grosseira/primitiva.
Recebi pela Internet frase bem grosseira e abro exceção:
“Sou do tempo que fumar era bonito e dar a b…. era feio. Hoje, fumar é feio e dar a b…. é bonito! Sorte nossa sermos velhos.”
Se é verdade, fiz bonito até hoje apenas quanto ao segundo ítem, ou seja, 50%. Passou-se o tempo, de acordo com o gaiato que inventou a frase, mudaram-se as concepções e eu continuo nos mesmos 50%.
Como a coisa está grosseira hoje, piada idem bem grosseira. Lá vai:
O gay deu tanto, tanto que acabou tendo que fazer um transplante de….. Menos de quinze dias depois do transplante, volta ao médico e já estava arrepiando. O médico:
– Mas você é maluco. Nem teve alta ainda e já saiu dando feito louco por aí….
O gay:
– Doutor, se o meu que era meu eu dei até acabar, esse aqui, que nem meu é, eu quero que se exploda!!!
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Explicação que julgo dever aos leitores do Boca: Escrevi sem saber se ia aproveitar ou não. Apesar do mau gosto explícito e intenso tanto na frase quanto na piada, achei que a coisa não ficou tão baixo nível quanto era de se supor. Julgo ter tratado com o máximo de sutileza que frase e a piada permitiam. Não sou dos que perdem o amigo, mas não perdem a piada. Também não gosto de perder a classe para não perder a piada. Como diz ou dizia a garotada: Acho que mandei razoavelmente bem!!!