Marqueteiros do PT tentaram vender Norma Bengell dos anos 60 por Dilma.
Superior, Bengell não se importou e fez elogios à candidata.
No início da década de 80, Bengell já era uma balzaquiana (coroa, para os que não assistiram à Copa de 70) de seus quarenta e poucos anos. Uma deslumbrante balzaquiana!!!
Nessa época, trabalhei na produção de dois programas da TV Bandeirantes. Ela também fazia alguns trabalhos por lá. Sempre que nos encontrávamos, ela me cumprimentava com meigo beijinho nos lábios. Eu adorava!!!
Os americanos contratados pelo PT para marquetear a campanha da Dilma deram uma tremenda bola fora ao colocarem a imagem da Norma Benguel como se Dilma fosse em anúncio publicitário. Os caras foram contratados a peso de ouro só porque ajudaram a eleger o Obama.
Não teria sido melhor o Duda Mendonça, que já fez a campanha do Lula ser o responsável?
Talvez os petistas não aprovem muito a sua língua solta, pois ele confessou alto e bom som que recebeu US$ 10 milhões no exterior quando do epsódio do Mensalão petista.
Certa época trabalhei com um americano na ampliação de uma fábrica. Ele gostava e exigia que tudo fosse executado de acordo com os manuais americanos. Como ele era Gerente da fábrica e eu era da Engenharia, fazia dele meu cliente. Quando da impermeabilização da laje de cobertura do edifício fabril contratei uma empresa especializada em impermeabilizações e toquei o serviço. Certo dia, recebi um comunicado para comparecer com urgência na fábrica pois o trabalho que estava para ser executado não estava de acordo com o padrão preconizado pelos manuais da empresa qual o gringo, Sr. Larsen seguia à risca. Munido de documentos e projetos fui até a Fábrica e me reuni com ele, qual me mostrou os manuais e exigia a execução, exatamente como estes ensinavam. Depois de horas de discussão e sem sucesso, entreguei a ele a responsabilidade pela execução, obviamente mediante um compromisso escrito da sua então responsabilidade sobre a impermeabilização. Passado um tempo o velho Larsen me chamou e me disse que a impermeabilização não estava funcionando e que havia umidade dentro da Fábrica. Um desastre porque as máquinas estavam prontas para operar e havia necessidade de se ter até controle de umidade nas máquinas de ar-condicionado para bem funcionar o maquinário objeto do empreendimento. Foi quando, finalmente consegui explicar a ele que a barreira de vapor havia sido confeccionado invertida e isso ocasionava a chuva dentro do prédio. O manual houvera traído o velho Larsen e o então pude discorrer sobre o clima brasileiro e americano e que aqui com calor no exterior ao prédio era a situação inversa específica para o clima frio dos EUA. O velho era boa gente. bem intencionado até, mas não gostava de ouvir e foi traido por cumprir as normas. Assim, ele aprendeu que não adianta ter a maior tecnologia do mundo se você não ouve quem conhece o próprio chão. O aculturamento da tecnologia é uma necessidade imperiosa.
Toda essa história é só para dizer que não vai adiantar ter os papas do marketing americano, mesmo tendo sido bem sucedidos com o Obama. O conhecimento das condições locais e detalhes culturais que provavelmente vão passar despercebidos pelos gringos marqueteiros podem ser decisivos para uma potencial gafe e direção estratégica errada de campanha.