O que mais se vê nas ruas, bares e restaurantes próximos a hospitais são médicos,médicas, enfermeiros e outros profissionais de saúde desfilando com seus jalecos de trabalho. É sabido que o uso indevido do vestuário pode propiciar contaminação desses locais.
Essa prática motivou, inclusive, projeto de Lei no Paraná do Deputado Estadual Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa desse Estado, Seu projeto tem por objetivo restringir o uso de jalecos e aventais aos estabelecimentos de saúde. Quem desrespeitar a determinação, de acordo com o projeto, pode ser multado em 100 Ufirs – equivalente a R$ 193,00
Segundo Leprevost, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Paraná, o objetivo da medida é evitar que o “uso indevido do jaleco crie situações de risco de contaminação em bares, lanchonetes e restaurantes”
Lembra o deputado: “Fazer com que o uso do jaleco fique restrito ao ambiente de trabalho é uma orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nossa intenção é que essa orientação seja cumprida no Paraná”,
O Deputado Leprevost afirma ter recebido “ vários telefonemas e e-mails relatando que médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde estariam saindo dos hospitais e indo almoçar sem tirar o guarda-pó branco”,
Por tudo isso, seria interessante que todos os estados da União tomassem providências para coibir o uso inadequado de uniformes de trabalho do pessoal da saúde.
Enquanto não se transformar em Lei em todos os Estados e Municípios, mas por se tratar de recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), os cidadãos que presenciassem o descumprimento dessa norma deveriam fazer denúncias aos setores competentes, quer às diretorias dos Hospitais, quer às Secretarias de Saúde do Estado e do Município.
Existe um mito/lenda que médicos gozam de imenso prestígio com as mulheres, Espero que não seja essa a razão de eles descumprirem o que recomenda a Organização Mundial da Saúde. Seria cruel também se o motivo fosse a preguiça de guardar a roupa no lugar adequado para não sair por aí contaminando tudo. Sabe-se que a falta de consciência profissional é tão grande no Brasil a ponto de, segundo a piadinha, traficantes cheirarem e prostituta gozarem. Médicos, entretanto, precisam ficar acima disso, não é mesmo???
Paulo Mayr…
Outro dia lí um artigo num jornal de grande circulação no país,sobre este tema dos aventais e jalecos dos profissionais de saúde,os quais realmente é perigoso eles sairem por aí afora em horas de refeições ou não contaminando quem tiver ao seu lado.Por mais que os médicos,enfermeiros ou outros profissionais de saúde tenham cuidado na sua área de trabalho o risco de contaminação é muito grande,no momento em que ele se dirije a outros ambientes.O que foi sujerido para amenizar o problema seria o profissioonal, usar outro uniforme na hora de se dirigir a outro lugar, como por exemplo fazer suas refeições.Eu não acho que isso tenha bons resultados.Aliás como vamos saber que o avental ou jaleco de qualquer profissional que esteja fora do seu local de trabalho esta sujo ou limpo,só se escreverem na frente do avental”AVENTAL LIMPO”.É uma problema de difícel solução,que caberia aos parlamentares responsáveis pela área de saúde resolver imediatamente.
Vamos torcer para que logo tudo fique solucionado…
ESSE É UM TEMA NECESSÁRIO. OS MÉDICOS COSTUMAM FAZER DAS RUAS, DOS RESTAURANTES, DOS SHOPPING CENTERS, EXTENSÕES DOS HOSPITAIS, EM FRANCO DESRESPEITO À VIDA ALHEIA. E QUANDO ME REFIRO À VIDA ALHEIA INCORPORO OS PRÓPRIOS FILHOS, MARIDOS E ESPOSAS DESSES PROFISSIONAIS QUE CHEGAM NOS LUGARES COMO SE FOSSEM IMPORTANTES CIDADÃOS, QUANDO SOMENTE DEMONSTRAM TOTAL FALTA DE HIGIENE, DESCONHECIMENTO DOS MAIS COMESINHOS PRINCÍPIOS QUE DEVERIAM PRIMAR POR FAZER CUMPRIR. ANTES DE SER STATUS SAIR DO HOSPITAL COM ESSE JALECO IMUNDO (AINDA QUE BRANCO), DEVERIAM PENSAR DUAS VEZES QUE NAS RUAS E NA PRÓPRIA CASA, NINGUÉM É OBRIGADO A CONVIVER COM FUNGOS, BACTÉRIAS, VIRUS E DEUS SABE MAIS COM QUE. TENHO UM RESTAURANTE MAS ALI NINGUÉM ENTRA DE JALECO. PERCO O CLIENTE MAS NÃO CONTRIBUO PARA CONTAMINAR AS REFEIÇÕES QUE SÃO SERVIDAS NEM OS OUTROS CLIENTES QUE NÃO TÊM OBRIGAÇÃO DE CONVIVER COM TAMANHA FALTA DE RESPEITO E CONHECIMENTO DE HIGIENE PRO ESSES PROFISSIONAIS DA S A U D E…
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Prezada Regina:
Excelente seu comentário e tb fabulosa sua postura. Vou, inclusive, me empenhar para fazer um novo texto a partir do que vc escreveu.
Grande abraço
Escreva sempre
Paulo Mayr
e uma pouca vergonha andar de jalecos pelas ruas passando microorganismos.
O uso indevido do jaleco
Pecerbe-se também em Feira de Santana, e há o uso indiscriminado dos jalecos, em ruas e avenida, circulando principalmente em locais próximos aos hospitais e clínicas, os motivos são variados, desde a auto-afirmação profissional, como também, o desejo de ostentar uma “superioridade” (donos do saber), proporcionado pelo uso do EPI. Porém, ao contrario de promover saúde, acabam como vetores, contribuindo para a disseminação de patologias através de fungos, vírus e bactérias.
O uso adequado do jaleco, não resolve os problemas de infecções hospitalares, há também outras medidas, como lavar as mãos antes e após procedimentos. Portanto, a conscientização, a manutenção de unidades hospitalares, higienizando-os, também a higiene corporal, poderá sanar talvez este grave problema de ordem pública.
Carlos mota.
Feira de Santana 22/05/10
realmente todos estao corretos em seus comentarios, é um absurdo e desrespeito á população eles terem essa atitude, estou fazendo um projeto sobre”penalidades para o uso inadequado do jaleco” ,quais voces me indicariam?
obrigada
Aproveito a oportunidade para dar uma sugestão que penso ser de suma importância: a roupa usada dentro do hospital para funcionários da enfermagem não deveria ser aquela que vem vestido de casa. Muitos vêm de ônibus e pega tudo quanto é tipo de “sujeira”. Deveria sim, ser obrigatório todo hospital fornecer a roupa para o profissional, igual só mudando a cor, a do centro cirurgico. Terminou o turno, coloque a sua roupa e vá pra casa. Essa usada no hospital irá p/ lavanderia. No dia seguinte roupa limpa. Evitaria muita contaminação.
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Maria:
Concordo com tudo o que vc falou e vou além: A roupa vem da rua com sujeita da rua e vem do hospital com contaminação hospitalar.
Infelizmente, o que mais se vê em bares e padarias próximas a hospitais é profissionais da saúde orgulhosos com seus jalecos contaminados.
A população em volta, padarias, bares e ruas que se dane. Há a lei, mas ninguém cumpre!!!
Concordo com a Maria: O hospital deveria fornecer o fardamento. Vou além, o hospital deveria fazer isso com qualquer pessoa que entrar no hospital: funcionarios, pacientes ,prestadores e visitantes.Não é justo?
Se vários profissionais de saúde usam jalecos que podem estar contaminados porque o tema é sempre abordado se referindo aos médicos?
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Caro Ricardo:
Seria legal se houvesse algum avental de material descartável que pudessem ser usados por aqueles que entrassem no hospital.
Abraços
Paulo Mayr
Que tal punir também os admnistradores que deixarem faltar pias para lavar as mãos ou álcool gel ?
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Prezado Ricardo:
Certamente você está falando de faltar pias em hospitais para visitantes lavarem as mãos. Concordo com você.
Abraços
Paulo Mayr
…E a pessoa (lavadeira/Doméstica) que o lava sem avental e sem luvas. como fica quais oas riscos. QUEM AS AVISA DO PERIGO????
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Prezado Rubens:
Você está se referindo a funcionária que lava roupa hospitalar??? Não sei como funciona. Suponho que sejam em lavanderias especializadas. Quanto à empregada doméstica usar luvas ou não para lavar roupa não sei se é ou não importante.
Obrigado pelo comentário.
Abraços
Paulo Mayr
Existem sim aventais descartáveis, que após o seu uso se joga fora. Em relação ás lavanderias dos hospitais, acho que só são responsáveis pelos uniformes usados pelo hospital e pelos pacientes.
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Aline:
Uso de aventais descartáveis seria medida super higiênica. Desde que médicos e afins não achassem bacana sair desfilando pelas redondezas dos hospitais com jalecos. Alguma coisa precisa ser feita. Ficava louco quando minha professora de francês (francesa) dizia que no Brasil umas leis pegam e outras não. Parece que ela está certa e essa lei não “pegou”.
Abraços
Paulo Mayr