Virou rotina: dia sim, dia não, falta energia em bairros da Zona Oeste da cidade.
Antigamente, acabava a luz, bastava abrir um pouco a cortina ou persiana e tocava-se a vida pra frente: reuniões podiam ser mantidas; escrevia-se à máquina e o telefone funcionava. Vou falar o óbvio. Hoje é tudo eletrônico, nem mesmo telefones funcionam nos apagões. Sem contar o estresse de estar escrevendo, preenchendo uma planilha, acabar a luz e você não saber o que foi salvo e o que ficou no éter cibernético.
Em Belém do Pará, onde todos os dias chove rápida e torrencialmente em determinada hora da tarde, a população marca os compromissos para logo após a chuva. Desse jeito, os paulistanos serão obrigados a tomar a mesma atitude e marcar compromisso para antes ou depois do apagão – com desvantagem suplementar: a chuva é pontual e o apagão, temperamental!!!
Para terminar, frase minha mostrando que a coisa é bem mais feia ainda do que parece:
Um mero apagão deixa patente a vulnerabilidade de toda a civilização urbana contemporânea. E o pior: não se pode nem tomar um café expresso!!!
acertou na mosca DE NOVO, Paulo… e no escuro ? ab Raul
Esses são os tempos da vida moderna. Hoje podemos fazer mtas coisas bem mais fácil, mas qq queda de energia, todos entram em pânico.
Vc. mencionou inconvenientes mais ou menos aceitávais, as já imagiou hospitais, laboratórios, clínicas médicas e o comércio em geral? vidas em risco, prejuízos financeiros… o que é que é isso, minha gente?!