Seja a recepção ou solenidade que for, o Presidente da Bolívia, Evo Morales, desde a sua posse, há quase três anos, está discretamente vestido – jamais usando Gravata. Há menos de uma semana, na posse de Cristina Kirchner, presidente da Argentina, lá estava Morales e lá não estava a gravata de Morales.
Todo mundo já parou e pensou que a exigência de terno e gravata chega ser uma afronta, principalmente em países quentes como o Brasil. O presidente Morales transformou em ação o pensamento.
Os homens podem estar perfeitamente bem vestidos com calças leves, camisas de mangas curtas com botões – abotoados até o último antes do pescoço. Se assim é, por que a estúpida exigência de terno e gravata???
Aliás, acho que até a elegância sairá ganhando muito se a moda pegar. Como simples calças e camisas são infinitamente mais baratas do que ternos, nossos olhos serão poupados daqueles políticos e diversas autoridades que insistem em usar o “paletozinho” (muitas vezes verdinho ou azul clarinho) de quando eles pesavam uns 20 quilos menos e fica, na linguagem de outro político, “infechável”, expondo aqueles vexatórios barrigões.
Apenas como curiosidade: sabem qual é a origem da gravata??? Segundo li, os homens medievais traziam enrolados nos pescoços grandes pedaços de pano que utilizavam para limpar as mãos durante os banquetes. Naquela época, ainda não havia talheres. Pedir para que imaginem o estado desses panos no pescoço não seria elegante de minha parte.
Cidadãos, uni -vos e lutai para que paletós e gravatas possam ser absolutamente opcionais em todos os lugares. Se bem que eu ainda ache que os paletós “infecháveis”, com barrigões à mostra, deveriam ser proibidos por lei.
O de hoje também não é importante.
A gravata ou não gravata não muda a personalidade de ninguém.
Muito bem vc defender os “sem gravata” mas e se o cara quiser
usar gravata? qual o problema?
Vc , por exemplo, só usa camisa de botão. E daí que eu acho camiseta mais
confortável?o que isso muda no mundo?
Nada , ou seja, suas teses são inconclusivas.
A do Jô era inconclusiva. Você o criticava usando um argumento vago do humor dele sobre os erros universitários. Que ele ta xaropão, isso o mundo todo sabe. Não o defendi, só achei
o argumento fajuta.
É isso mesmo, nada de impor o que se deve usar, pois acho que isso não interfere no profissionalismo de ninguém…
Paulo, não sou contra a abolição da gravata, se esse é seu interesse. Penso que ela componhõe o traje se a ocasião assim o exige. Ademais ela tem um indicativo da personalidade do homem que a está usando.
Todavia, sei de personalidades nacionais e estrangeira que a aboliriam se pudesse. Tony Blair é um deles. Ivan Lessa que usou gravata pela última vez há 25 anos, na cerimônia do casamento da filha. Bono a indica como simbolo da burguesia e de riqueza indevida. Sei lá. No caso do Morales, penso que Freud explica. hahahahah
Paulo:
No tocante ao equívoco que surgiu em decorrência do meu comentário em seus textos no Blig, acabei por desvendar o mistério.
Esse texto sobre o uso da gravata é o único comentário que discordei parcialmente da sua opinião. Na maioria esmagadora das vezes, concordo, aprovo, acho graça e tudo mais que você já sabe.
Vou até complementar que a gravata está para os advogados, como a meia de seda e salto alto para as advogada.